Pensamentos sem explicação vejo a morte em minha direção.
São como sombras no abismo que passam por você, em muitos caminhos e você nunca ver.
Porque no escuro da noite não dar para pisar, aonde não se ver não podemos andar.
Na cidade do sono eterno que o dia é noite e também um inverno.
Jogando á terra eles completam o abismo que havia em mim.
Agora fechado e nunca trancado, é onde descansa o teu corpo gelado.
São restos mortais de baixo do chão, porque eles choram se não tem coração?
Sinto que a morte também me devora, aos poucos sem perceber escorre pelo rosto e ninguém nunca ver.
Á o sofrimento no silêncio das sombras que o vento respinga por todo o lugar, por mais que eu grite ninguém vai escutar.
Mesmo que escutem nunca entenderam os restos mortais na última partida, uma flor me jogaram em minha despedida.
Me enterraram sem perceber que eu escrevia no anoitecer, falava de dor, tristeza e solidão, e ás vezes também de amor no coração.
Mais gostava de ser o poeta solitário que amava recitar poemas em um conto popular, escrevia ouvindo a voz da razão porque não confio na que vem do coração.
"Ou as estradas que percorremos quanto mais andamos mais nos perdemos."
Estradas por onde andava e ninguém nunca notava a tristeza que eu carregava.
Agora desfaleceu e ninguém nunca percebeu que o poeta solitário nunca morreu.
Autor: Ordnael Skelsi
poeta solitário
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